segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Confecom termina em clima positivo e novas perspectivas para a comunicação .

Publicado em: 18/12/2009 
 Por Pamela Forti/Redação Revista IMPRENSA, em Brasília (DF)

Depois de quatro dias de intensos debates, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada de 14 a 17/12, em Brasília (DF),  chega a seu último dia em clima de otimismo. A maior parte dos envolvidos considerou a realização da conferência como uma grande vitória no processo de democratização das comunicações. "Eu acredito que essa conferência superou todas as expectativas possíveis daquilo que a gente pensava durante a construção dos processos, a dificuldade organizativa, o setor empresarial... não tinha tido até então um experiência de um debate público, político, mais aberto", declarou Rosane Bertotti, secretária nacional de comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
O evento pode ser considerado revolucionário no que diz respeito ao pluralismo, por ter aproximado três segmentos tradicionalmente distantes - a sociedade civil, o empresariado e o poder público - em um amplo debate.
Superados os problemas estruturais acontecidos no início, as teses sugeridas foram discutidas e votadas, devendo servir como base para novas diretrizes no setor da comunicação. Agora, o relatório final deve ser encaminhado às autoridades para que, eventualmente, possam ser transformados em Projetos de Lei. "O congresso representa a sociedade civil. Se você tem uma quantidade grande de cidadãos conscientes disso e mobilizados para mudanças, você há de convir que o Congresso vai ter de se sensibilizar", opina a deputada Luíza Erundina, uma das idealizadores da conferência.
O evento tocou em questões sensíveis ao mercado de comunicação, como Conselho Nacional de Jornalismo e a criação de um código de ética profissional, e também quanto à concessão de emissoras a políticos em cargos eletivos.
A expectativa dos envolvidos é de que os frutos da Confecom alterem a maneira de pensar e de tratar as comunicações no país, dada a amplitude das discussões, que devem ser levadas às plataformas eleitorais no próximo ano.

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