No dia 1º de julho, cerca de 50 representantes da sociedade civil provenientes de todos os estados do país reuniram-se em Brasília para discutir o cenário pós-Conferência de Comunicação.
A avaliação feita pelos movimentos sociais atentou para o grande número de propostas – cerca de 600 foram aprovadas na Conferência – e para a necessidade de selecionar aquelas dotadas de caráter prioritário.
As 78 propostas selecionadas foram divididas em blocos temáticos, nos quais fez-se notar a grande preocupação que permeia temáticas relacionadas à formação e educação para a mídia e bem como modelos de financiamento de mídia alternativos ao modelo de comunicação comercial, já cristalizado no Brasil.
Dentre as prioridades está a proposta, aprovada por consenso na Conferência, que exige a regulamentação da comunicação mercadológica para o público infantil: "Aprovar lei proibindo a veiculação de qualquer publicidade dirigida a crianças – seja nos intervalos das programações ou por meio da introdução de merchandising de produtos ao longo do conteúdo, - de forma a regulamentar princípios já presentes na constituição federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente no Código de Defesa do Consumidor".
Outras propostas que tocam as crianças pedem a extensão da Classificação Indicativa para rádios e TV a cabo, bem como um monitoramento mais severo de sua aplicação.
Abraco RJ: Sempre na luta pela Rádio Comunitaria.
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