Radialista do Piauí sofre tentativa de homicídio .

   O Radialista José Francisco Nunes (Jofran Nunes), que trabalha na Rádio Comunitária São Miguel ‘FM’, sofreu uma tentativa de homicídio por arma branca na noite do último domingo, 16 de fevereiro, em frente a sua residência, localizada no Bairro Canto em São Miguel do Tapuio no Piauí

Segundo informações de moradores do local, o incidente aconteceu por volta das 22 horas, após um questionamento do Radialista com um vizinho, identificado pelo nome de Marcelo, que estava segundo a vítima, com um aparelho de som ligado em alto volume, “perturbando o sossego da vizinhança”.

O comunicador teria pedido para Marcelo diminuir o volume do som, pois ele ‘o radialista’, não estava conseguindo dormir por causa do barulho. De acordo com os relatos, Marcelo não gostou do questionamento e se negou a abaixar o volume, dizendo ainda que o comunicador poderia até chamar a polícia.

O Radialista José Francisco Nunes tentou buscar uma solução na delegacia da região, mas não teve êxito pois naquele horário não havia mais expediente. Ao retornar para a sua casa, no momento em que estava estacionando a sua moto, em frente a sua residência, foi abordado por Marcelo, que desferiu vários golpes de faca.

O comunicador sofreu perfurações nas costas e numa mão, mas por sorte não foram profundas. Ele foi socorrido e levado para o hospital local José Furtado de Mendonça, sendo atendido e liberado em seguida. Na manhã desta segunda-feira (17), ele realizou exame de corpo de delito.

Com informações do Portal O Dia--

Maninho na luta pela verdadeira Rádio Comunitária

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Programa lança edital com linha para comunicações .

  Programas e projetos de extensão universitária propostos por universidades públicas, institutos federais de ciência e tecnologia, centros federais de educação tecnológica e instituições comunitárias poderão receber recursos de até R$ 300 mil para o seu desenvolvimento. É o que determina o edital 2015 do Programa Nacional de Extensão Universitária (Proext), lançado na semana passada pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC).

O Proext é uma ação interministerial, coordenada pelo MEC e desenvolvida em parceria com as instituições públicas de educação superior por meio de programas e projetos de extensão universitária. O programa conta atualmente com 18 parceiros institucionais, entre os quais o Ministério das Comunicações (MiniCom). As instituições têm prazo até o dia 28 de março de 2014 para encaminhar as propostas.

Para a edição 2015, o edital define um aumento do valor dos recursos, que podem ser destinados a programas, com dois anos de duração (até R$ 300 mil), e a projetos, com duração de um ano (RS 100 mil). O edital de 2014 limitava os valores do último a R$ 50 mil e do primeiro a R$ 150 mil. O novo edital também permite a participação das instituições comunitárias, que não participavam nas edições anteriores.

Comunicação

Uma das áreas temáticas do programa é o setor de comunicações. No atual edital, projetos de extensão podem ser apresentados dentro de quatro subtemas na linha temática de comunicação: Espaços Públicos de Inclusão Digital; Cidades Digitais; Inclusão Digital e Promoção de Direitos Sociais; Apropriação Comunitária das Tecnologias da Informação e Comunicação.

Com informações da Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação

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Movimento de Crianças do MST reivindica recursos para educação no campo .

 
Eles são pequenos, mas tem a grandiosidade mais nobre de todos: a pureza da verdade em tudo que dizem e fazem. De todas as regiões do Brasil, no 6º Congresso Nacional do MST, que reúne cerca de 15 mil pessoas em Brasília, também estão os denominados “Sem Terrinha”. Crianças de 5 a 12 anos que aprenderam cedo a ter consciência social, e esperança e força de vontade para mudarem a realidade em que vivem.

Com uma vasta programação infantil na chamada Ciranda Paulo Freire, os “Sem Terrinha” cantam, divulgando o disco do projeto, que conta com letras que retratam as dificuldades das crianças para estudarem em manterem uma vida digna nas regiões mais remotas e distantes do poder público. Os ritmos que animam a programação do congresso, variam entre o xote, o samba e a folia de reis.

Enquanto os pais acompanham as plenárias, e participam das constantes ações do evento, os filhos vão para a ciranda que começa logo bem cedo. O CD é de autoria das próprias crianças nos diversos acampamentos pelas cinco regiões do Brasil.

Os Sem Terrinha vão luta!

Além de proporcionarem uma belíssima programação cultural, durante toda a semana, as crianças também seguiram em marcha para o Ministério da Educação (MEC) para reivindicar seus direitos fundamentais para os estudos. Cerca de oitocentas crianças ocuparam a entrada do prédio, e após duas horas foram recebidos. Os Sem Terrinha leram um manifesto feito para ministro José Henrique Paim, que prometeu um compromisso com as reivindicações.

Com oito anos de idade, Kettely Lorrany da Silva, do estado de Goiás, sai de casa todos os dias às 11h30 para chegar na escola às 13h. O mineiro Caio César, de onze anos, já perdeu aula muitas vezes porque o ônibus que leva as crianças para a cidade estava com defeito e em situação precária. Do estado do Pará, Milena Lima de Oliveira relata que falta material escolar, livro, caderno e lápis.

Segundo o Setor de Educação do MST, o Ministério da Educação tem recursos mas não prioriza a educação no campo. Nos últimos 12 anos, 37 mil escolas foram fechadas, e as crianças cobram melhores condições para as 76 mil escolas existentes. No manifesto elas diziam: “Existem muitas escolas que estão dentro dos acampamentos e assentamentos e que não tem transporte para nos levar”.

Edna Rosseto, do setor de educação, afirma que foi fundamental a participação das crianças no ato político. “As crianças do campo são invisibilizadas nas políticas públicas, e também ficavam invisíveis nos processos de negociação e pressão. Por isso viemos todos para este ato. Desde as crianças de colo até as crianças de 12 anos, protestando por seus direitos onde vivem”, ressaltou.

Antes de voltar para o ginásio Nilson Nelson, onde acontece o VI Congresso do MST com a cobertura da Agência Abraço, as crianças cravaram suas mãos em tinta na fachada do Ministério.

Bruno Caetano
Da Redação

Foto: Bruno Caetano

Com a colaboração da Assessoria de Comunicação do MST

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Abraço Pernambuco reúne 80 rádios em congresso estadual .

      No II Congresso Estadual das Rádios Comunitárias que aconteceu neste final de semana, no hotel Costeiro, em Olinda, foram aprovadas diversas deliberações que constarão no documento a ser encaminhado para aprovação no encontro nacional da categoria. Os radiocomunicadores passaram 3 dias (07, 08 e 09) debatendo sobre os mais diversos assuntos: financiamento publico para as emissoras comunitárias, legislação e outorga, licença do Ministério das Comunicações que autoriza o funcionamento das emissoras .

Dentre os convidados que debateram os temas na plenária do congresso, o Professor José Mário Austragésilo apresentou aos participantes sua tese baseada em uma pesquisa sobre o atual perfil das emissoras no estado, como estão estruturadas e como funcionam.

O agente administrativo do Ministério das comunicações, Joeides Pereira também levou para o congresso informações sobre como encaminhar ou renovar a outorga, cessão do Minicom que permite o funcionamento de um veículo de comunicação.

Também estiveram presentes no congresso dos radiocomunicadores, o senador Armando Monteiro e o deputado federal Jorge Corte Real, que se comprometeram em fortalecer o coro dos parlamentares que lutam pela aprovação do projeto de lei da deputada Luciana Santos, PC do B, que visa regulamentar o financiamento público para as emissoras comunitárias.

Também marcaram presença no encontro os Secretários municipais de Olinda Elcio Guimarães, de comunicação e Luciano Moura, de Governo, além do vereador Marcelo Santa Cruz.

O congresso dos radialistas comunitários foi encerrado no domingo (11), com a participação de Guido Bianchi presidente da Empresa Pernambucana de Comunicação que falou sobre as semelhanças entre as emissoras públicas e as rádios comunitárias que possuem a mesma vocação socioeducativa. Em seguida foram eleitos os delegados que representarão Pernambuco no Congresso Nacional da Categoria, que deve acontecer no segundo semestre deste ano.

Informações: Dulce Melo

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Baixe aqui o Boletim da Agência Abraço para a sua programação

  A Agência Abraço agora disponibiliza boletins diários para que as rádios comunitárias de todo o Brasil possam executar em sua programação, conteúdos de interesses sociais e culturais. Para fazer o download das nossas notícias em áudio, basta clicar no link abaixo:

Boletim Agência Abraço

Locução e reportagem: Afonso Ligório
Redação: Cecília Sóter
Web master: Gabriella Silva
Direção de jornalismo: Bruno Caetano

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2ª CNPDC: Ajude a eliminar ou reduzir os riscos de desastres em sua cidade .

    A 2° Conferencia Nacional de Proteção e Defesa Civil (2ª CNPDC) quer sugestões para reduzir os riscos de desastres existentes nas cidades e municípios do Brasil. O objetivo é proteger os cidadãos, deixando-os preparados da melhor forma possível para minimizar os danos que os eventos climáticos inevitáveis, como chuvas fortes ou vendavais, possam causar nas comunidades. Com novas ideias, será possível se pensar em políticas públicas que sejam capazes de eliminar ou diminuir ao máximo os riscos existentes hoje.

Sendo um processo com várias etapas, a conferencia segue primeiro com as agendas municipais. Nelas, são aprovadas propostas e eleitos delegados para a próxima etapa, que são as Conferências Estaduais. Ambas são espaços de diálogo direto com a comunidade e como governo local.

Ações simples para realizar as conferências

Convocar a Conferência: O poder público do seu município ou estado precisa publicar no Diário Oficial e nos veículos de divulgação local a data da conferência. Depois, basta agendar o evento no portal da 2ª CNPDC (www.2cnpdc.mi.gov.br), na aba “Cadastre sua Conferência”.

Constituir a Comissão Organizadora: as decisões sobre a conferência são tomadas por uma comissão organizadora, que tem o como primeira missão estebalecer o regimento interno da conferência. Há um modelo para a constituição da comissão no portal da 2ª CNPDC.

Divulgar e mobilizar: Envolver todas as pessoas da comunidade neste debate. Divulgar a conferência para garantir a participação da sociedade civil, dos agentes da defesa civil, conselhos e comunidade científica. Vários recursos, como a cartazes e fôlderes, podem ser utilizados.

Realizar a Conferência: A partir dos debates realizados no dia da conferência, serão definidos os princípios e as diretrizes que o seu município ou o de seu estado consideram mais importantes. É hora de eleger quem serão os representantes nas etapas seguintes da conferência.

Elaborar Relatório: Após o evento ser realizado com sucesso em seu município ou estado, é hora de informar aos demais participantes do processo, quais foram os princípios e diretrizes considerados prioritários e quem foram os eleitos para as etapas seguintes. Preencha esse relatório no portal da 2ª CNPDC.

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